terça-feira, 16 de novembro de 2010

Dynolicious – Evolução tecnológica a favor dos automóveis

Este post se dedica a uma evolução tecnológica que poderá ser usada com qualquer carro. Esta evolução se chama Dynolicious. Mas do que se trata isso? Pra quem não conhece vou apresentar. É um software, desenvolvido para ser usado como aplicativo no Iphone ou no Itouch, onde com o uso do acelerômetro do aparelho consegue determinar tempos de tomada de velocidade, aceleração e até estimar a potência do veículo.

Claro que o software fornece números aproximados, mas são números que segundo o fabricante do software tem uma margem de erro MUITO pequena. Por exemplo, numa aceleração de aceleração de 0-60 mph (aqui no Brasil 0-100 km/h) a margem de erro no tempo é de  0,08 segundos.
O mais interessante são as telas e gráficos apresentados pelo programa. Algo muito legal e útil, principalmente pelo seu custo baixíssimo de apenas US$ 12,99 na Apple Store. Claro que já existem versões crakeadas e de graça na internet, mas não motivarei a pirataria de softwares como este, pois, quando se paga o valor dele, incentiva-se os desenvolvedores a desenvolver versões mais avançadas e com menor margem de erro, além de talvez disponibilizar softwares para outras plataformas.
Confira algumas imagens de apresentação do software e logo abaixo as principais funções do software:
Principais características:
Tempo de 0-96 Km/h (0-60 mph)
Outros teste de velocidade (0-10 MPH até 0-100 MPH de 10 em 10 milhas)
Tempo de 1/4 de Milha (402 metros)
Velocidade no quarto de milha
Tempo gasto e velocidade em intervalos padrões (60 segundos, 330 segundos, 1/8 Milha, 1000 segundos)
Aceleração Lateral em G (Atual e Pico)
Valor em G da desaceleração em frenagens (Atual e Pico)
HP’s estimados na roda. ( Os HP’s na roda costumam ser menores, por isso soma-se de 16% à 20% para considerarmos as perdas da transmissão, embreagem, etc…)
HP’s estimados no motor. (1 HP é igual a 1,0139 CV)
Mas será que vale a pena mesmo gastar 13 dólares? Foram realizados testes nos EUA com uma BMW 318is 1992, e os números do dinamômetro não ficaram muito diferentes no obtido no Dynolicious, então para um software tão barato, ele cumpre bem sua função, mas deixo bem claro que a minha opinião é de que o app serve para uma solução caseira de testes, mas nada substitui os rolos do dinamômetro. Abaixo seguem os gráficos retirados do rolo e um screen da tela do Dynolicious nos teste com a BMW.

Nota-se que os valores não são tão diferentes, portanto estamos evoluindo com a tecnologia de vários recursos e poderemos em breve ter cada vez mais tecnologia embarcada em nossos carros. Quem sabe poderemos ligar acelerômetros em nossas injeções inteligentes para se obter um controle de tração em carros que não possuam este recurso nativamente. 

Para quem quiser conhecer mais detalhes do app clique neste link para acessar a página oficial do fabricante. Lembrando que um pioneiro já usava técnicas parecidas para se obter estes dados o G-TECH, que pode ser conhecido aqui neste link.

Híbrido de carro e avião deve ser lançado em 2009

Empresa nos EUA desenvolveu asa retrátil para modelo híbrido.
Desafio agora é criar motor que alterne funções facilmente e funcione com gasolina comum.


 
Desenho mostra como será o modelo híbrido de carro e avião (Foto: Benjamin Schweighart/Terrafugia)
A história sugere que veículos híbridos de carro e avião serão um fracasso comercial por não atender bem a nenhum dos dois mercados. Um grupo de alunos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, Estados Unidos), entretanto, acredita estar no rumo certo para superar este problema.

Fundada em 2006, a Terrafugia, empresa criada pela equipe, produziu recentemente a primeira asa dobrável para aeronaves esportivas leves -- consideradas pela Agência Federal de Aviação dos EUA mais fáceis de voar e portanto mais acessíveis que aviões privados regulares. A asa, entretanto, é apenas o primeiro passo para o veículo híbrido que a empresa planeja chamar de Transition.

“Ao entrar nisso, nós conhecíamos que nossos dois principais desafios de design para torná-lo prático seriam as asas e o trem motor”, disse Anna Mracek Dietrich, engenheira e chefe de operações da empresa.

Protótipos anteriores de aeronaves capazes de andar em rodovias eram equipadas com asas retiráveis manualmente. Mas para permitir uma transformação rápida de carro para avião sem atrair muita atenção, a equipe da Terrafugia criou um sistema que permite que o piloto ative as asas ao apertar um botão na cabine de comando.

Os pesquisadores abriram e fecharam as asas mais de 500 vezes -- o equivalente a de três a cinco anos de uso típico -- e ficaram mais do que contentes com a sua durabilidade. “Estamos testando o resto do primeiro veículo agora”, diz Dietrich. “Nosso cronograma para o primeiro vôo de teste é no fim de 2008, e até agora estamos no caminho certo”.


No ar e no chão
 
O desafio técnico agora é construir um motor que funcione tanto no ar quanto no chão e seja capaz de funcionar com a gasolina encontrada em qualquer posto. Para que essa transição entre os usos do motor seja suave, a equipe está desenvolvendo um mecanismo para transferir energia do propulsor para as rodas e ao contrário se necessário. A dificuldade aqui é que o sistema precisa ser simples, confiável e o mais leve possível -- uma preocupação constante da equipe.

O maior desafio não-técnico que a Terrafugia deve enfrentar é atender aos requerimentos regulatórios da Agência Federal de Aviação -- para a categoria, velocidade máxima de aproximadamente 222 km/h, capacidade para uma ou duas pessoas e um mecanismo de aterrissagem fixo, entre outros -- em conjunto com os da Administração Nacional de Segurança das Estradas e do Tráfego -- que exige os mesmos requerimentos que a um carro regular.

A empresa planeja construir e vender entre 50 e 200 Transitions por ano, provavelmente a partir de 2009, com foco nos 600 mil pilotos licenciados nos EUA como potenciais compradores. O híbrido será comparável em tamanho a um Cadillac Escalade, mas muito mais leve. A empresa planeja cobrar US$ 148 mil por veículo.

Robô Da Vinci substitui braços de médicos em hospital de SP

O Hospital Sírio Libanês, de São Paulo, começou a utilizar no último domingo (30) um dos mais modernos sistemas robóticos para cirurgia. Trata-se de um equipamento que faz o papel dos braços --e não do cérebro-- do médico durante uma operação, com objetivo de tornar os procedimentos cirúrgicos mais precisos.
O aparelho, chamado Da Vinci, foi utilizado em duas cirurgias de próstata desde que entrou em operação. O robô tem formato de uma espécie de polvo, com quatro braços. Um deles é ocupado por uma câmera que gera imagens 3D, enquanto os outros ficam com instrumentos cirúrgicos como pinças, tesouras e bisturi.
Reprodução
Simulação no uso do robô Da Vinci; médico controla braços do equipamento por meio de dedais
Simulação no uso do robô Da Vinci; Por meio de dedais, médico controla braços do equipamento, que responde aos movimentos
"É o próprio cirurgião quem opera. O robô não faz nada, a não ser que o médico mande. Se ficou bom [o resultado da operação], se ficou ruim, tudo foi o cirurgião que fez", afirma Riad Younes, diretor clínico do hospital.
Durante a operação, o médico controla os braços robóticos por meio de um console --ele faz movimentos nos dedais e é imitado pelo equipamento dentro do paciente. Para se guiar pelo corpo, o cirurgião usa uma câmera com capacidade de ampliar em até dez vezes a imagem do organismo. O profissional tem acesso a essas imagens por meio de um visor.
Para evitar panes durante os procedimentos, o robô tem sistemas de segurança. Ele não realiza nenhuma ação se o médico não estiver com a cabeça fixa do visor. E sua base não se mexe enquanto os braços estiverem inseridas no paciente. O equipamento também não toma qualquer atitude sozinho --apenas reage aos comandos do cirurgião.
De acordo com o Sírio Libanês, que investiu quase R$ 5 milhões no projeto, com o Da Vinci é possível fazer cortes menores que 1 cm na pele do paciente, o que diminui os sangramentos e o tempo de recuperação, em relação às operações convencionais. 

Precisão cirúrgica
Como o robô é mais preciso nos movimentos, filtrando inclusive o tremor das mãos do médico, há a expectativa de que o aparelho também diminua efeitos colaterais de certas operações.
No caso da cirurgia de próstata, os médicos querem reduzir os índices de impotência sexual e incontinência urinária que podem ser causados pela operação.
Reprodução
Braços do robô durante cirurgia; com movimentos mais precisos, equipamento pode diminuir efeitos colaterais da operação
Braços do robô durante cirurgia; com movimentos mais precisos, equipamento pode diminuir efeitos colaterais da operação
O Da Vinci é uma evolução de um outro tipo procedimento pouco invasivo, a videolaparoscopia: método que consiste na inserção, por meio de pequenos orifícios no abdômen, de uma pequena câmera e tubos equipados com instrumentos utilizados para retirar o tecido com problemas.
Segundo os médicos do hospital, a principal diferença está na qualidade da imagem a que o profissional tem acesso e ao tipo de movimento que as hastes do novo equipamento podem fazer.
Durante uma laparoscopia, o cirurgião olha uma tela com imagens de duas dimensões, geradas por uma câmera manejada por um assistente (não automatizada).
Reprodução
Para evitar panes durante cirurgia, equipamento tem sistemas de segurança; caso médico tire cabeça do visor, o aparelho deixa de funcionar
Para evitar panes, equipamento tem sistemas de segurança; se médico tirar cabeça do visor, aparelho não funciona
O Sírio Libanês reconhece que, para o paciente, a diferença é pouca entre os dois procedimentos com o uso de vídeo, com resultados de cirurgia bastante similares.
A maior diferença seria para os médicos. Isso porque é mais fácil manejar o Da Vinci, o que pode fazer com que mais pessoas possam dominar essa técnica.
Com isso, o hospital espera popularizar as cirurgias com essa tecnologia. Em até um mês, uma segunda unidade do Da Vinci deve chegar ao hospital, para ser utilizado em programas de treinamento.
O hospital informa que ainda não foram feitos os cálculos a respeito dos valores das cirurgias com o equipamento. Há a expectativa de que o valor não seja muito mais alto que as laparoscopias, que custam em média de 15% a 20% mais que os procedimentos convencionais.

Conheça o Be-a-Byte, um site de inclusão digital


Apesar da popularização cada vez maior, das tecnologias, muitas pessoas ainda não sabem usar o computador e com isso perdem oportunidades de emprego e prejudicam seus estudos. Imagine um site com aulas de informática, onde você pode tirar todas suas dúvidas sobre o computador e ainda ganhar um certificado comprovando o conhecimento adquirido.
A inclusão digital é o objetivo do Be-a-Byte, que busca não só passar conteúdo, mas cobrar que o aluno estude para que tenha possibilidades profissionais. Todos os cursos do site são gratuitos. Através de vídeos explicativos você poderá aprender sobre salvar arquivos, usar programas, domínios e endereços de internet, entre outros.
Aula digital download 

Os cursos são divididos em perfis: criança, idoso, estudante e profissional. Assim, as aulas atendem melhor à necessidade de cada um. Você pode aprimorar seus conhecimentos sem passar por conteúdos óbvios, no caso do profissional, e sem deixar de lado o básico, no caso do idoso.

Comece o curso de informática de forma simples e gratuita

Para começar o seu curso no Be-a-Byte é muito simples. Na página inicial, canto superior direito, clique em Entrar e depois em Cadastre-se. Na página que abre você vai escolher um apelido, senha, perfil e preencher dados pessoais. A confirmação do cadastro é enviada por e-mail com seu nome e apelido.
Be-a-Byte 

Agora que você já é um aluno do Be-a-Byte as aulas podem começar. Só é possível assistir uma aula por dia, e você só pode passar de um vídeo ao outro depois de responder um questionário com dez perguntas para confirmar que aprendeu a matéria. As aulas podem ser assistidas de qualquer computador, além disso, você pode baixá-las e assisti-las em DVD, celular, MP4 player, entre outros.

Qualificação para o seu currículo

Ao final de uma seqüência de aulas você recebe um certificado de conclusão da matéria. É só imprimir e colocar no currículo. Os dados ficam armazenados no Be-a-Byte para que qualquer um possa conferir se o certificado é legítimo. É uma chance de aprimorar seus conhecimentos de forma gratuita e ainda melhorar suas oportunidades de trabalho.

Celular tira foto de comida e calcula calorias automaticamente

Programa avalia cor e forma dos alimentos, e compara com banco de dados.
Versão gratuita de testes chega para o público japonês em janeiro de 2011.


Aplicativo japão 
Aplicativo da NTT calcula calorias por meio de
foto da comida. (Foto: Reprodução/NTT)
 
Uma nova arma na luta contra a gordura está a caminho: um aplicativo para celular que faz a contagem de calorias com base na foto da comida que está no prato.
Embora já existam aplicativos com esse objetivo, esses programas exigem que os usuários digitem o tipo de alimento e as informações calóricas. Já o software desenvolvido pela operadora NTT Communications, do Japão, avalia a cor e a forma dos alimentos e os compara a um banco de dados, calculando as calorias.
Informações sobre cerca de 100 mil alimentos diferentes estão armazenadas em um servidor operado pela empresa e que pode ser acessado via celular inteligente. O aplicativo considera até mesmo o tamanho das porções e ajusta a contagem de calorias de acordo.
"Esperamos que isso permita que as pessoas compreendam quantas calorias comem, e que as ajude com suas dietas", disse uma porta-voz da empresa, subsidiária da gigante das telecomunicações Nippon Telegraph and Telephone (NTT).
"Os aplicativos atuais para dietas requerem que as pessoas insiram muita informação. Mas o nosso faz todo o trabalho por meio de fotos, o que ajuda as pessoas a continuar a usá-lo", afirmou.
A empresa, que acredita que o aplicativo possa ser o primeiro desse gênero no mundo, vem testando a solução internamente e oferecerá uma versão beta grátis a partir de janeiro. As críticas vêm sendo favoráveis, mas é necessário refinar mais o projeto, disse a porta-voz.
"Ele funciona realmente bem com as coisas que o povo japonês come bastante, como por exemplo ramen, mas não tão bem para coisas como a comida tailandesa. Estamos nos esforçando para expandir o banco de dados", acrescentou.
Para expandir um pouco as funções, o aplicativo permitirá que clientes troquem informações sobre refeições e conteúdo calórico. Os recursos planejados incluem sugestões de cardápios e exercícios a fim de reduzir ou queimar calorias.
"As pessoas poderão saber quantas calorias seus amigos comeram, o que talvez as levem a se esforçar mais", disse a porta-voz. "O aplicativo na verdade impede que uma pessoa sinta que está completamente sozinha em sua dieta", afirmou.