terça-feira, 16 de novembro de 2010

Dynolicious – Evolução tecnológica a favor dos automóveis

Este post se dedica a uma evolução tecnológica que poderá ser usada com qualquer carro. Esta evolução se chama Dynolicious. Mas do que se trata isso? Pra quem não conhece vou apresentar. É um software, desenvolvido para ser usado como aplicativo no Iphone ou no Itouch, onde com o uso do acelerômetro do aparelho consegue determinar tempos de tomada de velocidade, aceleração e até estimar a potência do veículo.

Claro que o software fornece números aproximados, mas são números que segundo o fabricante do software tem uma margem de erro MUITO pequena. Por exemplo, numa aceleração de aceleração de 0-60 mph (aqui no Brasil 0-100 km/h) a margem de erro no tempo é de  0,08 segundos.
O mais interessante são as telas e gráficos apresentados pelo programa. Algo muito legal e útil, principalmente pelo seu custo baixíssimo de apenas US$ 12,99 na Apple Store. Claro que já existem versões crakeadas e de graça na internet, mas não motivarei a pirataria de softwares como este, pois, quando se paga o valor dele, incentiva-se os desenvolvedores a desenvolver versões mais avançadas e com menor margem de erro, além de talvez disponibilizar softwares para outras plataformas.
Confira algumas imagens de apresentação do software e logo abaixo as principais funções do software:
Principais características:
Tempo de 0-96 Km/h (0-60 mph)
Outros teste de velocidade (0-10 MPH até 0-100 MPH de 10 em 10 milhas)
Tempo de 1/4 de Milha (402 metros)
Velocidade no quarto de milha
Tempo gasto e velocidade em intervalos padrões (60 segundos, 330 segundos, 1/8 Milha, 1000 segundos)
Aceleração Lateral em G (Atual e Pico)
Valor em G da desaceleração em frenagens (Atual e Pico)
HP’s estimados na roda. ( Os HP’s na roda costumam ser menores, por isso soma-se de 16% à 20% para considerarmos as perdas da transmissão, embreagem, etc…)
HP’s estimados no motor. (1 HP é igual a 1,0139 CV)
Mas será que vale a pena mesmo gastar 13 dólares? Foram realizados testes nos EUA com uma BMW 318is 1992, e os números do dinamômetro não ficaram muito diferentes no obtido no Dynolicious, então para um software tão barato, ele cumpre bem sua função, mas deixo bem claro que a minha opinião é de que o app serve para uma solução caseira de testes, mas nada substitui os rolos do dinamômetro. Abaixo seguem os gráficos retirados do rolo e um screen da tela do Dynolicious nos teste com a BMW.

Nota-se que os valores não são tão diferentes, portanto estamos evoluindo com a tecnologia de vários recursos e poderemos em breve ter cada vez mais tecnologia embarcada em nossos carros. Quem sabe poderemos ligar acelerômetros em nossas injeções inteligentes para se obter um controle de tração em carros que não possuam este recurso nativamente. 

Para quem quiser conhecer mais detalhes do app clique neste link para acessar a página oficial do fabricante. Lembrando que um pioneiro já usava técnicas parecidas para se obter estes dados o G-TECH, que pode ser conhecido aqui neste link.

Híbrido de carro e avião deve ser lançado em 2009

Empresa nos EUA desenvolveu asa retrátil para modelo híbrido.
Desafio agora é criar motor que alterne funções facilmente e funcione com gasolina comum.


 
Desenho mostra como será o modelo híbrido de carro e avião (Foto: Benjamin Schweighart/Terrafugia)
A história sugere que veículos híbridos de carro e avião serão um fracasso comercial por não atender bem a nenhum dos dois mercados. Um grupo de alunos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, Estados Unidos), entretanto, acredita estar no rumo certo para superar este problema.

Fundada em 2006, a Terrafugia, empresa criada pela equipe, produziu recentemente a primeira asa dobrável para aeronaves esportivas leves -- consideradas pela Agência Federal de Aviação dos EUA mais fáceis de voar e portanto mais acessíveis que aviões privados regulares. A asa, entretanto, é apenas o primeiro passo para o veículo híbrido que a empresa planeja chamar de Transition.

“Ao entrar nisso, nós conhecíamos que nossos dois principais desafios de design para torná-lo prático seriam as asas e o trem motor”, disse Anna Mracek Dietrich, engenheira e chefe de operações da empresa.

Protótipos anteriores de aeronaves capazes de andar em rodovias eram equipadas com asas retiráveis manualmente. Mas para permitir uma transformação rápida de carro para avião sem atrair muita atenção, a equipe da Terrafugia criou um sistema que permite que o piloto ative as asas ao apertar um botão na cabine de comando.

Os pesquisadores abriram e fecharam as asas mais de 500 vezes -- o equivalente a de três a cinco anos de uso típico -- e ficaram mais do que contentes com a sua durabilidade. “Estamos testando o resto do primeiro veículo agora”, diz Dietrich. “Nosso cronograma para o primeiro vôo de teste é no fim de 2008, e até agora estamos no caminho certo”.


No ar e no chão
 
O desafio técnico agora é construir um motor que funcione tanto no ar quanto no chão e seja capaz de funcionar com a gasolina encontrada em qualquer posto. Para que essa transição entre os usos do motor seja suave, a equipe está desenvolvendo um mecanismo para transferir energia do propulsor para as rodas e ao contrário se necessário. A dificuldade aqui é que o sistema precisa ser simples, confiável e o mais leve possível -- uma preocupação constante da equipe.

O maior desafio não-técnico que a Terrafugia deve enfrentar é atender aos requerimentos regulatórios da Agência Federal de Aviação -- para a categoria, velocidade máxima de aproximadamente 222 km/h, capacidade para uma ou duas pessoas e um mecanismo de aterrissagem fixo, entre outros -- em conjunto com os da Administração Nacional de Segurança das Estradas e do Tráfego -- que exige os mesmos requerimentos que a um carro regular.

A empresa planeja construir e vender entre 50 e 200 Transitions por ano, provavelmente a partir de 2009, com foco nos 600 mil pilotos licenciados nos EUA como potenciais compradores. O híbrido será comparável em tamanho a um Cadillac Escalade, mas muito mais leve. A empresa planeja cobrar US$ 148 mil por veículo.

Robô Da Vinci substitui braços de médicos em hospital de SP

O Hospital Sírio Libanês, de São Paulo, começou a utilizar no último domingo (30) um dos mais modernos sistemas robóticos para cirurgia. Trata-se de um equipamento que faz o papel dos braços --e não do cérebro-- do médico durante uma operação, com objetivo de tornar os procedimentos cirúrgicos mais precisos.
O aparelho, chamado Da Vinci, foi utilizado em duas cirurgias de próstata desde que entrou em operação. O robô tem formato de uma espécie de polvo, com quatro braços. Um deles é ocupado por uma câmera que gera imagens 3D, enquanto os outros ficam com instrumentos cirúrgicos como pinças, tesouras e bisturi.
Reprodução
Simulação no uso do robô Da Vinci; médico controla braços do equipamento por meio de dedais
Simulação no uso do robô Da Vinci; Por meio de dedais, médico controla braços do equipamento, que responde aos movimentos
"É o próprio cirurgião quem opera. O robô não faz nada, a não ser que o médico mande. Se ficou bom [o resultado da operação], se ficou ruim, tudo foi o cirurgião que fez", afirma Riad Younes, diretor clínico do hospital.
Durante a operação, o médico controla os braços robóticos por meio de um console --ele faz movimentos nos dedais e é imitado pelo equipamento dentro do paciente. Para se guiar pelo corpo, o cirurgião usa uma câmera com capacidade de ampliar em até dez vezes a imagem do organismo. O profissional tem acesso a essas imagens por meio de um visor.
Para evitar panes durante os procedimentos, o robô tem sistemas de segurança. Ele não realiza nenhuma ação se o médico não estiver com a cabeça fixa do visor. E sua base não se mexe enquanto os braços estiverem inseridas no paciente. O equipamento também não toma qualquer atitude sozinho --apenas reage aos comandos do cirurgião.
De acordo com o Sírio Libanês, que investiu quase R$ 5 milhões no projeto, com o Da Vinci é possível fazer cortes menores que 1 cm na pele do paciente, o que diminui os sangramentos e o tempo de recuperação, em relação às operações convencionais. 

Precisão cirúrgica
Como o robô é mais preciso nos movimentos, filtrando inclusive o tremor das mãos do médico, há a expectativa de que o aparelho também diminua efeitos colaterais de certas operações.
No caso da cirurgia de próstata, os médicos querem reduzir os índices de impotência sexual e incontinência urinária que podem ser causados pela operação.
Reprodução
Braços do robô durante cirurgia; com movimentos mais precisos, equipamento pode diminuir efeitos colaterais da operação
Braços do robô durante cirurgia; com movimentos mais precisos, equipamento pode diminuir efeitos colaterais da operação
O Da Vinci é uma evolução de um outro tipo procedimento pouco invasivo, a videolaparoscopia: método que consiste na inserção, por meio de pequenos orifícios no abdômen, de uma pequena câmera e tubos equipados com instrumentos utilizados para retirar o tecido com problemas.
Segundo os médicos do hospital, a principal diferença está na qualidade da imagem a que o profissional tem acesso e ao tipo de movimento que as hastes do novo equipamento podem fazer.
Durante uma laparoscopia, o cirurgião olha uma tela com imagens de duas dimensões, geradas por uma câmera manejada por um assistente (não automatizada).
Reprodução
Para evitar panes durante cirurgia, equipamento tem sistemas de segurança; caso médico tire cabeça do visor, o aparelho deixa de funcionar
Para evitar panes, equipamento tem sistemas de segurança; se médico tirar cabeça do visor, aparelho não funciona
O Sírio Libanês reconhece que, para o paciente, a diferença é pouca entre os dois procedimentos com o uso de vídeo, com resultados de cirurgia bastante similares.
A maior diferença seria para os médicos. Isso porque é mais fácil manejar o Da Vinci, o que pode fazer com que mais pessoas possam dominar essa técnica.
Com isso, o hospital espera popularizar as cirurgias com essa tecnologia. Em até um mês, uma segunda unidade do Da Vinci deve chegar ao hospital, para ser utilizado em programas de treinamento.
O hospital informa que ainda não foram feitos os cálculos a respeito dos valores das cirurgias com o equipamento. Há a expectativa de que o valor não seja muito mais alto que as laparoscopias, que custam em média de 15% a 20% mais que os procedimentos convencionais.

Conheça o Be-a-Byte, um site de inclusão digital


Apesar da popularização cada vez maior, das tecnologias, muitas pessoas ainda não sabem usar o computador e com isso perdem oportunidades de emprego e prejudicam seus estudos. Imagine um site com aulas de informática, onde você pode tirar todas suas dúvidas sobre o computador e ainda ganhar um certificado comprovando o conhecimento adquirido.
A inclusão digital é o objetivo do Be-a-Byte, que busca não só passar conteúdo, mas cobrar que o aluno estude para que tenha possibilidades profissionais. Todos os cursos do site são gratuitos. Através de vídeos explicativos você poderá aprender sobre salvar arquivos, usar programas, domínios e endereços de internet, entre outros.
Aula digital download 

Os cursos são divididos em perfis: criança, idoso, estudante e profissional. Assim, as aulas atendem melhor à necessidade de cada um. Você pode aprimorar seus conhecimentos sem passar por conteúdos óbvios, no caso do profissional, e sem deixar de lado o básico, no caso do idoso.

Comece o curso de informática de forma simples e gratuita

Para começar o seu curso no Be-a-Byte é muito simples. Na página inicial, canto superior direito, clique em Entrar e depois em Cadastre-se. Na página que abre você vai escolher um apelido, senha, perfil e preencher dados pessoais. A confirmação do cadastro é enviada por e-mail com seu nome e apelido.
Be-a-Byte 

Agora que você já é um aluno do Be-a-Byte as aulas podem começar. Só é possível assistir uma aula por dia, e você só pode passar de um vídeo ao outro depois de responder um questionário com dez perguntas para confirmar que aprendeu a matéria. As aulas podem ser assistidas de qualquer computador, além disso, você pode baixá-las e assisti-las em DVD, celular, MP4 player, entre outros.

Qualificação para o seu currículo

Ao final de uma seqüência de aulas você recebe um certificado de conclusão da matéria. É só imprimir e colocar no currículo. Os dados ficam armazenados no Be-a-Byte para que qualquer um possa conferir se o certificado é legítimo. É uma chance de aprimorar seus conhecimentos de forma gratuita e ainda melhorar suas oportunidades de trabalho.

Celular tira foto de comida e calcula calorias automaticamente

Programa avalia cor e forma dos alimentos, e compara com banco de dados.
Versão gratuita de testes chega para o público japonês em janeiro de 2011.


Aplicativo japão 
Aplicativo da NTT calcula calorias por meio de
foto da comida. (Foto: Reprodução/NTT)
 
Uma nova arma na luta contra a gordura está a caminho: um aplicativo para celular que faz a contagem de calorias com base na foto da comida que está no prato.
Embora já existam aplicativos com esse objetivo, esses programas exigem que os usuários digitem o tipo de alimento e as informações calóricas. Já o software desenvolvido pela operadora NTT Communications, do Japão, avalia a cor e a forma dos alimentos e os compara a um banco de dados, calculando as calorias.
Informações sobre cerca de 100 mil alimentos diferentes estão armazenadas em um servidor operado pela empresa e que pode ser acessado via celular inteligente. O aplicativo considera até mesmo o tamanho das porções e ajusta a contagem de calorias de acordo.
"Esperamos que isso permita que as pessoas compreendam quantas calorias comem, e que as ajude com suas dietas", disse uma porta-voz da empresa, subsidiária da gigante das telecomunicações Nippon Telegraph and Telephone (NTT).
"Os aplicativos atuais para dietas requerem que as pessoas insiram muita informação. Mas o nosso faz todo o trabalho por meio de fotos, o que ajuda as pessoas a continuar a usá-lo", afirmou.
A empresa, que acredita que o aplicativo possa ser o primeiro desse gênero no mundo, vem testando a solução internamente e oferecerá uma versão beta grátis a partir de janeiro. As críticas vêm sendo favoráveis, mas é necessário refinar mais o projeto, disse a porta-voz.
"Ele funciona realmente bem com as coisas que o povo japonês come bastante, como por exemplo ramen, mas não tão bem para coisas como a comida tailandesa. Estamos nos esforçando para expandir o banco de dados", acrescentou.
Para expandir um pouco as funções, o aplicativo permitirá que clientes troquem informações sobre refeições e conteúdo calórico. Os recursos planejados incluem sugestões de cardápios e exercícios a fim de reduzir ou queimar calorias.
"As pessoas poderão saber quantas calorias seus amigos comeram, o que talvez as levem a se esforçar mais", disse a porta-voz. "O aplicativo na verdade impede que uma pessoa sinta que está completamente sozinha em sua dieta", afirmou.

'Apps' e APIs geram desafios para segurança de redes sociais


Recurso permite que programadores interajam com o site.
Ao mesmo tempo, permite abusos de segurança e privacidade.


Jogos como Colheita Feliz e FarmVille são apenas exemplos do universo de recursos adicionais para redes sociais – ou “apps”, como são mais reconhecidos. O que diferente um app do restante dos recursos da rede é que ele é normalmente desenvolvido por um terceiro, sem ligação com a rede social. Isso significa que a rede social e também o usuário devem confiar no aplicativo. Porém, confiança é às vezes a última coisa que eles merecem.
Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.
Número de Apps no Orkut se aproxima de 17 mil. Garantir a segurança de todos é um desafio. 
Número de Apps no Orkut se aproxima de 17 mil.
(Foto: Reprodução)
 
Problemas
O Orkut teve um problema recente com um app que redirecionava usuários para páginas de login falsas. Quem adicionava o recurso ao perfil – buscando assistir TV no computador, segundo a promessa do app - não percebia o redirecionamento. Os visitantes, porém, eram imediatamente levados à página falsa. Quem forneceu suas credenciais de acesso correu o risco de ter sua conta completamente comprometida e usada, por exemplo, para a disseminação de vírus.
O comportamento indevido demorou a ser notado. Mesmo depois de o caso vir a público, o app ficou mais uma semana disponível aos usuários.
O caso levou o Google a prometer melhorar seu processo de revisão. Antes de serem incluídos na rede social, cada app é revisado. Por algum, porém, a revisão não identificou o problema.
Mas a revisão não elimina todas as formas de ataque. Existe o risco de um desenvolvedor ter seu servidor comprometido e imediatamente código malicioso aparecer em milhares de perfis na rede social. Até o momento, não se tem registro de que isso tenha acontecido, mas é um cenário bem possível considerando a tendência de ataques a sites legítimos.
Os apps ficam interligados com a rede social por meio da Application Programming Interface (API), ou “interface de programação de aplicativos”. Basicamente, é um canal de comunicação pelo qual o app e o site trocam informações na mesma língua. Alguns erros podem existir na própria API e serem de responsabilidade do site. Outros podem existir na maneira que os desenvolvedores usam essa API; usando como analogia a língua, é usar as palavras erradas ou entender errado o que o site está dizendo, gerando erros de comunicação.
O Twitter teve muitos problemas com isso. Um pesquisador chegou a divulgar pelo menos uma falha por dia durante um mês em aplicativos que se baseavam no Twitter. Para diminuir o impacto de erros desse tipo, o site criou novas maneiras de interação dos aplicativos para com o site. Agora não é mais necessário, por exemplo, fornecer sempre a senha.
O Facebook também teve problemas com apps recentemente. Alguns desenvolvedores estavam coletando dados sem autorização do site. O Facebook prometeu mudar sua API de modo a reduzir as informações sensíveis que passam desnecessariamente pelos apps e punir os programadores que violaram suas regras.
FarmvilleFarmville, um dos aplicativos mais famosos do
Facebook. (Foto: Divulgação)
Redes sociais têm vantagem no combate aos ataques
No combate aos hackers, as redes sociais tem uma vantagem muito grande. Isso porque elas controlam tudo: a interação dos apps com o site, o perfil dos usuários e quaisquer outros comportamentos, como envio de mensagens, abertura e transferência de comunidades ou quaisquer ações realizadas. Uma rede social pode ser “inteligente” para perceber o que há de errado.
“Nós desenvolvemos sistemas complexos e automatizados que detectam e marcam contas do Facebook que podem estar comprometidas com base em atividade incomum, como o envio de muitas mensagens em um curto período de tempo, ou mensagens com links que sabemos que são maliciosos”, explica Simon Axten, gerente de privacidade e política pública do Facebook. Mensagens que o site detecta como sendo maliciosas são apagadas das caixas de todos os seus receptores, explica Axten, graças à vantagem que o Facebook tem por controlar os dois lados da comunicação.
Essa vantagem não existe, por exemplo, no e-mail, que trava uma luta sem fim contra o spam.
É verdade, portanto, que as redes sociais não têm motivo para serem tão anárquicas. Pelo contrário: os desenvolvedores têm o controle total sobre tudo o que acontece. É difícil achar justificativas que expliquem por que alguns ataques se repetem – como as comunidades no Orkut que roubam as credenciais de acesso.
Embora os apps deem algum controle sobre a rede social para um terceiro, o site ainda pode deter o canal de comunicação e integração dele com a rede. É perfeitamente possível criar mecanismos que detectem atividade maliciosa e meios seguros de colocarem esses apps na rede.
Ainda assim, é de se esperar novos ataques envolvendo apps. Portanto, fique atento para apps maliciosos, que normalmente vão ter promessas mirabolantes, e pesquise antes de incluir um recurso adicional no seu perfil.
A coluna Segurança para o PC de hoje fica por aqui. Volto na quarta-feira (17) com o pacotão de resposta. Se você tem qualquer dúvida, escreva na área de comentários. Todas as perguntas deixadas são lidas. Fique atento para notícias de segurança a qualquer momento aqui no G1, e até a próxima!

* Altieres Rohr é especialista em segurança de computadores e, nesta coluna, vai responder dúvidas, explicar conceitos e dar dicas e esclarecimentos sobre antivírus, firewalls, crimes virtuais, proteção de dados e outros. Ele criou e edita o Linha Defensiva, site e fórum de segurança que oferece um serviço gratuito de remoção de pragas digitais, entre outras atividades. Na coluna “Segurança para o PC”, o especialista também vai tirar dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários. Acompanhe também o Twitter da coluna, na página http://twitter.com/g1seguranca.

Um PC pode ser atualizado para sempre?



Esse pequeno computador de alumínio tem um grande argumento para entrar na sua casa: ser o último PC que você precisará por toda a vida. É isso que o fabricante diz: as três placas modulares do Xi3 Modular permitirão que o usuário o atualize para sempre. Talvez. Bem, eu curti a cor.
O pequeno Xi3 Modular tem uma placa com dois processadores AMD Athlon 64 e a memória RAM, enquanto duas placas I/O cuidam da conectividade. Eles afirmam que, trocando essas placas, você pode “atualizar esse computador para sempre”, economizando dinheiro e peças. Boas intenções, Capitão Planeta, mas muitos fabricantes tentaram fazer o mesmo, descobrindo sempre com o tempo que sua tecnologia  modular uma hora ou outra fica ultrapassada, transformando toda a estratégia de atualizações infinitas numa caneta quebrada: inútil.
Mesmo assim, é um belo pequeno computador, que foi desenhado para ficar em qualquer lugar. Ele vem com suporte a duas telas com 1080p, conexões DVI, VGA, HDMI, LVDS e DP, além de 6 portas USB e duas SATA, Xi3p e PCIe. Será vendido em quantias limitadas pela bagatela de U$849. [XI3 via BusinessWire]

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

As tecnologias do futuro

por Pedro Burgos

Pesquisamos muito para compilar o que estudos prevêem para nossa vida digital nos próximos anos. Algumas previsões são fáceis de ser verificadas já em 2 ou 3 anos. Outras, são futurologias lá para 2030. Talvez a gente faça um retrospecto nesta época para ver o que acertamos. Mas certamente não será em papel.

2008
Blu-ray alcança vendas de 5 milhões até o fim do ano. *In-Stat
Apple desenvolve celular movido a energia solar.
Blu-ray alcança vendas de 5 milhões até o fimdo ano. *In-Stat
TV a laser, com mais definição que as telas comuns, é lançada pela Mitsubishi.
Nintendo Wii ganha o primeiro game com controle mental.

2009
Carros ganham acesso à internet (nos modelos da montadora americana Chrysler).

2011
As impressoras 3D, que permitem fazer pequenos objetos em casa, se popularizam. *Gartner

2012
A tecnologia WiMAX, que permite acessar a internet sem fio em qualquer lugar, conquista mais de 200 milhões de usuários. *ABI Research
Softwares alugados (on-demand) são adotados por um terço das empresas. *Gartner
Softwares de código aberto estão, de alguma forma, em 80% dos programas comerciais. *Gartner
Cheio de programas e com acesso à internet, celular assume as funções do notebook. *Gartner

2013
Blu-ray pára de ser fabricado; todo mundo prefere baixar os filmes pela internet. *Samsung

2014
O vídeo invade lugares inusitados. Dá pra assistir discurso do chefe no porta-retratos ou ver comerciais na bomba de gasolina. Isso impulsiona o marketing e a publicidade. *Forrester

2015
Chegamos à marca de 2 bilhões de computadores no mundo. *Forrester

2018
Brasil, Índia, Rússia e China viram pólos de inovação tecnológica. *Chartered Management Institute
Ataques terroristas passam a ser online. Isso faz empresas policiar tudo que circula ou pode afetar seus sistemas. Até robôs-vigias e chips em funcionários são aparatos de segurança. *Chartered Management Institute

2020
Chega ao mercado a televisão 3D. E com cheiros. *Japan National Project
HP lança um anel que lembrará todos os gostos e informações do usuário.

2025
Amadurecimento e estagnação da indústria de computadores impulsionam a nanotecnologia. *Merrill Lynch
Surgem os primeiros “agentes inteligentes”, softwares que administram a sua vida. Eles sabem quando você vai viajar, por exemplo, e fazem tudo sozinhos: compram as passagens, reservam hotel e até alugam um carro. *Ofcom

2030
Com cada vez mais gadgets nas mãos das pessoas, demanda por energia é 82% maior que em 1990. *Global Insight
Surgem os primeiros computadores mais inteligentes do que o ser humano.

Tecnologia de energia solar

Nova tecnologia coloca células solares em quase todo tipo de superfície

Você está na praia, em uma trilha ou em um acampamento e a bateria do celular (ou pior, do GPS) acabou?

Graças a uma nova tecnologia de energia solar, isto pode não ser mais um problema tão grande. Com células fotovoltaicas em spray, aplicadas sobre qualquer superfície, a energia solar pode ficar mais barata e acessível.

Pelo menos é isso o que esperam Brian Korgel e seus colegas, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, com a tecnologia publicada no artigo Spray-deposited CuInSe2 nanocrystal photovoltaics, no periódico Energy & Environmental Science. A técnica funciona com o espalhamento de células solares por meio de um spray (que, esperamos não contenha gases nocivos à camada de ozônio) e pode ser utilizado em quase qualquer superfície, conta o site New Scientist, desde plástico até tecidos.

Os pesquisadores desenvolveram um meio de diminuir os custos da produção de células solares com um tipo de tinta contendo nanocristais de semicondutores compostos por cobre, índio e selênio. Korgel afirma que o método de aplicação é muito semelhante a pintar uma parede, só que a “tinta” tem um propósito.

Uma das aplicações sugeridas pelo cientista é em superfícies de barracas militares, por exemplo, fazendo com que elas gerem energia elétrica (além de suas utilidades naturais, claro). Além disso, a tecnologia ainda pode ser aplicada em situações do dia a dia, como em tecidos, mochilas ou mesmo tetos de carros.

Entretanto, Korgel reconhece que muita água vai rolar por debaixo da ponte até a pesquisa crie algo comercialmente viável. Atualmente, a “célula solar em spray” ainda possui muitos obstáculos técnicos a serem transpostos (por exemplo, onde conecto os eletrodos?) e apresenta, ainda em laboratório, uma eficiência baixíssima, da ordem de 3%.

A produção e comercialização deste tipo de célula solar dependem de uma melhora drástica dessa eficiência e é esta a próxima etapa para o grupo do Texas.

De toda forma, a idéia é promissora: está perdido no meio da amazônia e acabou a bateria do GPS? Não tem grilo: pinta aquela pedra ali…

Fonte:

Nátaly Dauer
ndauer.geek.com.br04/10/2010

Tecnologia e Educação

O Desafio da Tecnologia na Educação

Publicado em: 13 de Setembro de 2005
Há quem afirme que as novas tecnologias de informação e comunicação, centradas no computador, por serem simples ferramentas (meios, não fins), não terão grande impacto sobre a educação – não passando de modismo pedagógico (como o rádio, o cinema, a televisão). Vejamos.
Até meados do século XV a comunicação escrita, através de cartas, panfletos e livros, já havia se tornado prática social bem estabelecida, pois vinha sendo usada há pelo menos dois mil anos.
O objetivo maior da comunicação escrita (seu fim) é dizer algo que se julga importante, a um interlocutor (numa carta) ou a muitos (em panfletos, livros, etc.).
As tecnologias que viabilizaram a comunicação escrita foram, originalmente, a própria linguagem escrita (que é uma tecnologia “soft”, intangível) e o papiro, o pergaminho, as tintas e os pincéis (que eram tecnologias “hard”, tangíveis). Tudo era feito à mão, nada era mecanizado ou automatizado.
Não resta a menor dúvida de que essas tecnologias viabilizadoras da comunicação escrita eram meios – o fim delas sendo permitir dizer-se aquilo que se queria dizer por escrito. Mas elas viabilizaram a existência de algo (a comunicação escrita) que antes não era possível.
Por volta de 1450 Gutenberg inventou a prensa de tipos móveis. De repente, uma nova tecnologia (um novo meio) tornou possível imprimir milhares de cópias idênticas de panfletos e livros. Antes do final do século XVI já havia, literalmente, milhões de livros impressos esparramados pelo mundo ocidental.
Foi apenas uma mudança na tecnologia, nos meios – os fins continuaram os mesmos. Mas ela provocou uma revolução. Há consenso, hoje, de que o protestantismo, a ciência experimental e os estados nacionais, que hoje são parte essencial do cenário em que vivemos, pelo menos no Ocidente, dificilmente teriam surgido e se desenvolvido tão rapidamente sem o invento de Gutenberg.
Isso nos mostra que mudanças nos meios podem produzir grandes transformações sociais, econômicas, políticas e, naturalmente, culturais.
Houve mudança significativa nos fins e nos métodos da educação em decorrência dessa nova tecnologia. A partir do século XV, começou a desgastar-se o ponto de vista de que o fim principal da educação escolar é transmitir informações, de um-para-um, ou de um-para-poucos, num contexto presencial. Com a invenção de Gutenberg tornou-se possível transmitir informações de um-para-milhares/milhões – e sem que emissor e receptores das informações enviadas estivessem num mesmo local. Essa invenção tornou a educação a distância viável – da mesma forma que tornou o auto-aprendizado, através de livros, acessível a qualquer leitor (era preciso saber ler para se beneficiar da novidade!)
O que o livro fez no século XV e nos séculos seguintes as novas tecnologias vão fazer em escala ainda muito maior nos dias de hoje. Com um componente adicional, que faltava ao livro: a comunicação interativa (quase) instantânea. A revolução causada pelo livro nos séculos XV e seguintes se deu sem que houvesse, naquela época, mecanismos eficientes para discussão entre os leitores, em grupo, dos materiais lidos. Hoje isso é possível, com e-mail e os grupos de discussão pela Internet.
As mudanças nos fins e nos métodos da educação iniciadas com a invenção do livro vão se tornar irreversíveis. A educação escolar vai ter de ser reconceituada: não faz mais sentido imaginar um professor repassando a seus alunos (passivos) uma quantidade enorme de informações (em geral desatualizadas), nas quais eles não têm o menor interesse. Informação, hoje, se busca, no momento em que ela é necessária (just in time), na dosagem exata (just enough), enquanto estamos ativamente fazendo as coisas que nos são necessárias ou nos interessam (on the job, hands on). Em vez de ficar nos repassando informação inútil, a educação escolar deve nos ajudar a desenvolver as competências e as habilidades necessárias para viver a vida que escolhemos para nós mesmos.
Tecnologia é meio, sim. Mas esse meio freqüentemente nos obriga a rever os nossos fins e os nossos métodos.

Autor: Eduardo Chaves

Tecnologia da Informação

Três desafios de TI para as empresas

James Della Valle, de INFO Online Quinta-feira, 10 de setembro de 2009 - 16h19


Reprodução
Três desafios de TI para as empresas

SÃO PAULO – A Symantec enumerou três desafios de TI considerados como os principais encarados pelas empresas durante Symantec Leadership Forum 2009.